quinta-feira, 13 de outubro de 2016

EMEF Visconde de Taunay

Este texto foi produzido por Cobra Noticias e publicado na pagina do mesmo no Facebook. Por concordar que precisamos de dados confiáveis e atendimento as necessidades da nossa comunidade, que nem sempre são assuntos fáceis ou simples de resolverem, como esse, apresentado pelo amigo Cobra.

A Escola, "Escola Municipal de Educação Fundamental (EMEF) Visconde de Taunay", situada na Avenida Estrada da Casa Grande, 566 Vila Cunha Bueno, foi fundada em 26 de março de 1974.

Infelizmente, é comum na administração publica, se esperar até que o bem (prédio) esteja totalmente deteriorado para ai se preocupar na manutenção do mesmo. Quanto aos questionamentos de que a obra irá ou não ocorrer e como será, é motivo sim de que se busque no poder publico municipal, agora e no futuro, as respostas. Em especial se essa obra já foi licitada, se tem previsão para inicio, para onde os educandos serão transferidos, etc. Nesse ponto, lembro o caso da EMEF Heraldo Barbuy, situada na Rua Cristóvão de Vasconcelos, 86 Jd. Adutora, que, aproveitando o terreno existente a prefeitura executou durante aproximadamente dois anos uma grande obra, que levou a construção de um novo e moderno prédio para a unidade. O prédio antigo, do inicio dos anos 80, foi reformado e aproveitado para a instalação de uma unidade de CEI (Centro de Educação Infantil) conhecido popularmente como CRECHE.

Assim, a ocupação, se justa ou não, não é objeto da analise desse foro, mas saber mais dados sobre essa situação, estamos a disposição, é mais uma luta para levantarmos e juntos buscar a melhor solução para o problema.

Segue abaixo, o texto original do companheiro Cobra.

Afinal de Contas Escola Visconde de Taunay (União) será Demolido ou Reformado?
Desde Segunda Feira dia 10 de Outubro, alguns Pais de alunos e outros moradores da Região estão acampados em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental Visconde de Taunay (União).

Eles afirmam que a Escola será demolida para reconstrução e, por isso, todos alunos teriam que ser transferidos para outras unidades escolares.

Os alunos destacam que a promessa da Prefeitura é que as obras na escola comecem no dia 20 de dezembro. Por ser nos últimos dias de mandato da gestão Fernando Haddad (PT), eles acreditam que a escola será desocupada, e as obras não serão realizadas, por não fazerem parte dos projetos do prefeito eleito, João Doria Jr. (PSDB).

De acordo com os ocupantes, a escola sofre com problemas de enchentes todo início de ano, e tem problemas hidráulicos e técnicos. No início do primeiro semestre, de acordo com os pais, a escola ficou interditada por quatro dias enquanto passava por manutenção.

Apesar de reconhecerem os problemas que a escola passa, os ocupantes não acreditam que a inatividade e demolição da escola seja a saída, e que essa medida vai prejudicar muito a vida dos pais e dos próprios estudantes, transferindo-os a escolas distantes de suas residências. “Não queremos que nossas crianças fiquem estudando longe de casa sem necessidade”, diz a carta.

Leia a carta completa, redigida por pais dos alunos e moradores da região:

“Nós, comunidade do Visconde de Taunay, indignados com a prefeitura de São Paulo, representados especificamente pela secretaria de educação e de São Mateus. Pela maneira como está unidade escolar vem sendo tratada ao longo do tempo.
Nosso prédio foi construído no início da década de 70. E hoje carrega as fragilidades que o tempo impõe a uma edificação com esta idade somado a falta de manutenção necessária. Há anos, pelo menos desde 2007, solicita-se uma reforma de pontos importantes. Até vieram algumas reformas pontuais porém, insuficientes. Todo início de ano, temos problemas com as chuvas. Ao longo do ano, temos problemas tanto hidráulicos como elétricos. E sempre com soluções paliativas.
No início de 2016, recebemos a notícia de que a escola ficaria interditada. E assim ficou por quatro dias. Após este fato, nos comunicaram da condenação do prédio. Que seria demolido e uma nova construção seria necessária. Que as crianças seriam distribuídas entre outras escolas do estado e município.
Diante do fato, a comunidade preocupada com o fato é velocidade dos acontecimentos buscou informações, e questionou sobre o ocorrido. Diante disso, nos deram acesso ao tal laudo que condenava o prédio. Ao ler, vimos que falava dos problemas de que tínhamos conhecimento porém não condenava o prédio. Sendo assim, não havia necessidade de interromper o ano pedagógico.
Soubemos também que havia um projeto porém precisava atualização. Que ainda não havia licitação para o projeto nem para a construção. Também não havia verba destinada a construção de um novo prédio no orçamento. Assim como não há para demolir nem reformar. E com isso, adiou-se o fechamento da unidade.
Agora em setembro, volta a tona a história de fechar a escola, realocar os alunos para demolir o prédio é refaze-lo. Porém, estamos num fim de administração. Há uma troca de prefeito é projeto para o município. E indicam como possível início de obra depois de 20 de dezembro.
Não temos segurança que a obra da escola não terá um destino semelhante as obras só monotrilho por exemplo. Que a cada ano tem o prazo estendido. E nossas crianças fiquem estudando longe de casa sem necessidade.”


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